domingo, 1 de julho de 2012
É difícil, muitas vezes, o cidadão entender as razões que
levam um partido como o PCB – Partido Comunista Brasileiro – a disputar uma
eleição com apenas três candidatos, notadamente um único candidato a vereador,
o que, de saída, reduz de forma quase absoluta suas chances.
São comuns as críticas que o PCB e seus candidatos não
representam expressões políticas no contexto político/eleitoral que marcam
eleições qualquer que seja o seu nível. Municipal, estadual ou federal.
De um modo geral os cidadãos são induzidos a acreditar que o
processo democrático acontece de quatro em quatro anos, ou de dois em dois (já
que eleições municipais e estaduais e federais não coincidem) e se reduz ao
processo eleitoral.
A mídia, principalmente, faz com que eleições se transformem
num show e com isso elimina o debate real seja no âmbito dos municípios, dos
estados e do País.
O Partido Comunista Brasileiro não é um partido eleitoreiro,
não busca crescer a partir de alianças ou acordos que signifiquem concessões em
seu programa, em suas idéias e suas convicções marxistas/leninistas.
O poeta Ferreira Gullar, que já integrou o Partido, num dos
seus trabalhos afirma que o PCB, fundado em 1922 por uns poucos trabalhadores não
se transformou no maior partido do Ocidente, mas a história das lutas dos
trabalhadores brasileiros não pode ser contada sem que esteja presente a luta
do PCB.
São 90 anos de presença efetiva nas lutas da classe
trabalhadora.
O PCB é, por essência, um partido revolucionário. Entende
que eleições são um instrumento para que se possa promover um debate amplo, geral
em torno da conjuntura de cada cidade, de cada estado, do País e do mundo. Seus
candidatos não trazem consigo o objetivo de ganhar, tampouco o de perder, mas o
de avançar na construção dos movimentos populares.
Essa é a sua expressão política e é histórica. Não há
partido que possa sobreviver 90 anos sem que sua trajetória tenha a marca da
coerência. E não foram poucas as tentativas de transformá-lo num partido
eleitoreiro. Todas rejeitadas.
As críticas, muitas vezes depreciativas dos partidos
voltados exclusivamente para o processo eleitoral e capazes de alianças as mais
estranhas e complicadas são compreensíveis. O PCB se recusa a fazer esse jogo
que considera sórdido e transforma os partidos políticos brasileiros em meros
apêndices de grupos políticos, econômicos, cujos interesses não são os dos
trabalhadores brasileiros.
É óbvio que o crescimento do PCB junto aos trabalhadores não
interessa àqueles que fazem da política um instrumento de dominação e exploração,
hoje vendidos em pílulas douradas pela mídia. A sociedade do espetáculo. A
alienação, onde o trabalhador não percebe que vai sendo alijado dos fóruns de
decisão e assim, cada vez mais, fica à margem dos seus reais interesses.
Temos consciência do nosso papel, como temos consciência das
armas usadas por nossos adversários capitalistas. O rótulo é a mais comum
delas, pois rotular significa fugir da discussão e do debate de temas,
problemas que digam respeito aos rumos da cidade, do estado e do Brasil.
Nas eleições municipais deste ano, em Juiz de Fora e em todas
as cidades brasileiras o PCB falará uma só linguagem, pois um só é o seu
programa e o seu compromisso com os trabalhadores.
A cidade é a realidade imediata de cada um de nós. Nascemos
na cidade, crescemos na cidade, nos formamos na cidade, vendemos nossa força de
trabalho na cidade, constituímos família na cidade e cada manhã, ao acordarmos,
acordamos na cidade.
A participação popular vista desse ângulo, dessa convicção,
não se esgota no voto, mas na participação dos vários segmentos da cidade no
processo político de decisão.
Esse é o PCB. Essa é a discussão que o PCB pretende levar
aos cidadãos de Juiz de Fora e em todas as cidades brasileiras onde disputa as
eleições municipais.
Essa é a expressão política do PCB, escorada em seus 90 anos
de existência.
Esse é um debate de alto nível, programático, ideológico,
real e consistente, que não se esconde atrás de rótulos e nem de críticas sem
fundamento.
Questões como a saúde, a educação, o meio-ambiente, o
processo urbanístico, o lazer, a cultura, todo o conjunto de situações vividas
na cidade será o norte de nossa campanha e com propostas concretas dentro dos
princípios marxistas/leninistas.
Não importa o que nossos adversários digam, ou pensem,
importa sim que sejamos capazes de manter a fidelidade aos princípios do
Partido Comunista Brasileiro.
Não seguimos aquela cartilha que “o feio é perder eleições”,
pois entendemos exatamente o contrário. O feio é ganhar eleições através da
compra de votos, das falsas promessas, das ações políticas inconsistentes que
transformam o jogo eleitoral só num jogo e em que a participação popular some
após o pleito e o eleitor é tratado como consumidor de um ou outro candidato
transformado em mercadoria ao sabor das conveniências do momento.
É por isso que somos O PARTIDÃO. É irrelevante quanto somos,
ou seremos, mas relevante o que somos e temos sido ao longo da História.
A política de rótulos, de críticas sem fundamento, faz parte
do clube de amigos e inimigos cordiais do qual a maioria dos partidos é sócia e
desse clube o PCB prefere ficar com a frase do notável humorista Grouxo Marx –
NÃO ACEITO SER PARTE DE UM CLUBE QUE ME ACEITA COMO SÓCIO”.
Somos o PARTIDÃO. Nossa bandeira reflete 90 anos de luta
popular ao lado da classe trabalhadora.
Temos idéias e princípios e são esses que levaremos ao
eleitorado e aos cidadãos de Juiz de Fora, ou em qualquer cidade brasileira
onde estejamos presentes no pleito municipal.
Fonte:http://pcbjuizdefora.blogspot.com.br/2012/07/os-candidatos-do-pcb.html
'protesto' rsrs eu também sou candidata . é com imenso orgulho que me faço voluntaria desta luta . O PCB é nossa raíz, adelante, a luta pelo PODER POPULAR.
ResponderExcluirParabens aos grandes candidatos. Bjao
Fernanda Tardin