terça-feira, 10 de julho de 2012

OS CANDIDATOS DO PCB

domingo, 1 de julho de 2012


É difícil, muitas vezes, o cidadão entender as razões que levam um partido como o PCB – Partido Comunista Brasileiro – a disputar uma eleição com apenas três candidatos, notadamente um único candidato a vereador, o que, de saída, reduz de forma quase absoluta suas chances.

São comuns as críticas que o PCB e seus candidatos não representam expressões políticas no contexto político/eleitoral que marcam eleições qualquer que seja o seu nível. Municipal, estadual ou federal.

De um modo geral os cidadãos são induzidos a acreditar que o processo democrático acontece de quatro em quatro anos, ou de dois em dois (já que eleições municipais e estaduais e federais não coincidem) e se reduz ao processo eleitoral.

A mídia, principalmente, faz com que eleições se transformem num show e com isso elimina o debate real seja no âmbito dos municípios, dos estados e do País.

O Partido Comunista Brasileiro não é um partido eleitoreiro, não busca crescer a partir de alianças ou acordos que signifiquem concessões em seu programa, em suas idéias e suas convicções marxistas/leninistas.

O poeta Ferreira Gullar, que já integrou o Partido, num dos seus trabalhos afirma que o PCB, fundado em 1922 por uns poucos trabalhadores não se transformou no maior partido do Ocidente, mas a história das lutas dos trabalhadores brasileiros não pode ser contada sem que esteja presente a luta do PCB.

São 90 anos de presença efetiva nas lutas da classe trabalhadora.

O PCB é, por essência, um partido revolucionário. Entende que eleições são um instrumento para que se possa promover um debate amplo, geral em torno da conjuntura de cada cidade, de cada estado, do País e do mundo. Seus candidatos não trazem consigo o objetivo de ganhar, tampouco o de perder, mas o de avançar na construção dos movimentos populares.

Essa é a sua expressão política e é histórica. Não há partido que possa sobreviver 90 anos sem que sua trajetória tenha a marca da coerência. E não foram poucas as tentativas de transformá-lo num partido eleitoreiro. Todas rejeitadas.

As críticas, muitas vezes depreciativas dos partidos voltados exclusivamente para o processo eleitoral e capazes de alianças as mais estranhas e complicadas são compreensíveis. O PCB se recusa a fazer esse jogo que considera sórdido e transforma os partidos políticos brasileiros em meros apêndices de grupos políticos, econômicos, cujos interesses não são os dos trabalhadores brasileiros.

É óbvio que o crescimento do PCB junto aos trabalhadores não interessa àqueles que fazem da política um instrumento de dominação e exploração, hoje vendidos em pílulas douradas pela mídia. A sociedade do espetáculo. A alienação, onde o trabalhador não percebe que vai sendo alijado dos fóruns de decisão e assim, cada vez mais, fica à margem dos seus reais interesses.

Temos consciência do nosso papel, como temos consciência das armas usadas por nossos adversários capitalistas. O rótulo é a mais comum delas, pois rotular significa fugir da discussão e do debate de temas, problemas que digam respeito aos rumos da cidade, do estado e do Brasil.

Nas eleições municipais deste ano, em Juiz de Fora e em todas as cidades brasileiras o PCB falará uma só linguagem, pois um só é o seu programa e o seu compromisso com os trabalhadores.

A cidade é a realidade imediata de cada um de nós. Nascemos na cidade, crescemos na cidade, nos formamos na cidade, vendemos nossa força de trabalho na cidade, constituímos família na cidade e cada manhã, ao acordarmos, acordamos na cidade.

A participação popular vista desse ângulo, dessa convicção, não se esgota no voto, mas na participação dos vários segmentos da cidade no processo político de decisão.

Esse é o PCB. Essa é a discussão que o PCB pretende levar aos cidadãos de Juiz de Fora e em todas as cidades brasileiras onde disputa as eleições municipais.

Essa é a expressão política do PCB, escorada em seus 90 anos de existência. 

Esse é um debate de alto nível, programático, ideológico, real e consistente, que não se esconde atrás de rótulos e nem de críticas sem fundamento.

Questões como a saúde, a educação, o meio-ambiente, o processo urbanístico, o lazer, a cultura, todo o conjunto de situações vividas na cidade será o norte de nossa campanha e com propostas concretas dentro dos princípios marxistas/leninistas.

Não importa o que nossos adversários digam, ou pensem, importa sim que sejamos capazes de manter a fidelidade aos princípios do Partido Comunista Brasileiro.

Não seguimos aquela cartilha que “o feio é perder eleições”, pois entendemos exatamente o contrário. O feio é ganhar eleições através da compra de votos, das falsas promessas, das ações políticas inconsistentes que transformam o jogo eleitoral só num jogo e em que a participação popular some após o pleito e o eleitor é tratado como consumidor de um ou outro candidato transformado em mercadoria ao sabor das conveniências do momento.

É por isso que somos O PARTIDÃO. É irrelevante quanto somos, ou seremos, mas relevante o que somos e temos sido ao longo da História.

A política de rótulos, de críticas sem fundamento, faz parte do clube de amigos e inimigos cordiais do qual a maioria dos partidos é sócia e desse clube o PCB prefere ficar com a frase do notável humorista Grouxo Marx – NÃO ACEITO SER PARTE DE UM CLUBE QUE ME ACEITA COMO SÓCIO”.

Somos o PARTIDÃO. Nossa bandeira reflete 90 anos de luta popular ao lado da classe trabalhadora.
Temos idéias e princípios e são esses que levaremos ao eleitorado e aos cidadãos de Juiz de Fora, ou em qualquer cidade brasileira onde estejamos presentes no pleito municipal.

Essas características são a nossa expressão política, têm a chancela, o nome de respeito ao cidadão e de preocupações básicas com o trabalhador e o ser humano.  



Fonte:http://pcbjuizdefora.blogspot.com.br/2012/07/os-candidatos-do-pcb.html

Um comentário:

  1. 'protesto' rsrs eu também sou candidata . é com imenso orgulho que me faço voluntaria desta luta . O PCB é nossa raíz, adelante, a luta pelo PODER POPULAR.

    Parabens aos grandes candidatos. Bjao

    Fernanda Tardin

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