sábado, 5 de maio de 2012
O uso da expressão camarada para tratar companheiros de jornada
política, de lutas populares, começou a ganhar forma na revolução francesa com
o uso de citoyen – cidadão – para mostrar o caráter e o sentido de liberdade,
igualdade e fraternidade, princípios que embalaram aquele movimento.
Uma cidade camarada é construída com essa direção e o
PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO entende que o alcance do termo é bem maior do que
se imagina. A liberdade, a igualdade e a fraternidade só serão alcançadas com
ampla participação popular no processo de decisões.
É comum aos partidos tradicionais fragmentar a discussão do
todo político num e noutro tema com viés puramente eleitoral. O PCB busca
caminhos diversos. Do todo, do diagnóstico popular elaborado a partir de um
debate genuíno e vivo dos mais variados setores de nossa cidade, de qualquer
cidade, é que poderão e deverão ser discutidos da mesma forma – participação popular
– o conjunto de pontos que formam esse todo.
Não se constrói uma cidade camarada entupindo as ruas de automóveis,
mas fazendo uso consciente desse tipo de transportes. Não se constrói uma
cidade camarada sem um planejamento urbano que demarque os limites da especulação
imobiliária, a preservação ambiental, as condições de segurança para o cidadão/camarada
em todos os sentidos. Na percepção que só é progresso real aquilo que for
comum a todos, do contrário é privilégio
de uns poucos.
E essas realidades só serão construídas com participação
popular. Debate com o que costumamos chamar de sociedade civil organizada, mas da
mesma maneira com a sociedade desorganizada, até porque a exclusão em si
costuma significar preconceito.
Uma cidade camarada é isso em rápidas palavras.
Por essas razões é que se pode determinar que ela seja
livre, seja igual e seja fraterna. Cidade camarada.
Porque é soma da voz de todos.
Uma das principais propostas do PCB é discutir o processo de
participação popular. Amplo e total.
Nenhum comentário:
Postar um comentário