A idéia que um programa de governo seja um amontoado de propostas recheadas de palavras de “línguas” técnicas e obras com que se tenta embevecer o eleitor/cidadão na ilusão que todo esse amontoado ininteligível significa progresso é um dos equívocos deliberados do capitalismo.
Programa de governo é opção por princípios. Por um modelo
político e econômico que tenha como objetivo o bem estar comum.
Se a cidade é a realidade imediata de cada um de nós, não se
constrói a cidade sem a participação popular. De cada cidadão através de
conselhos comunitários, das várias categorias de trabalhadores, no sistema
capitalista que vige em
nosso País, conselhos empresariais, conselhos que incluam o
que conhecemos como sociedade civil organizada e até a desorganizada, um
objetivo de integração.
A cidade como soma de todos.
Para o PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO – PCB – as opções de
debates em torno de um programa são claras.
Saúde pública gratuita e de boa qualidade como direito de cada
um, dever do Poder Público. Não pode ser privatizada ou terceirizada.
Educação pública e gratuita de boa qualidade como direito de
cada cidadão, dever do Poder Público, com respeito aos professores e
estudantes..
São direitos garantidos pela Constituição Federal.
Um amplo debate sobre a questão urbanística, a forma
física/humana que a cidade deve tomar, como resultado da vontade popular e que
impeça sua transformação numa grande selva/deserta cheia de seres humanos, mas
tratados como objetos de um modelo perverso.
Essa discussão implica em debater a ocupação desordenada dos
espaços na cidade, o sistema de transportes coletivos urbanos, o trânsito de
veículos automotivos, o meio-ambiente, a cultura, a segurança, todo o conjunto
de atribuições do Governo Municipal e aí sim, definir a CIDADE CAMARADA.
Em síntese, a construção coletiva da cidade solidária,
fraterna e justa.
Quem define a cidade é o cidadão.
O exercício da cidadania. Palavra deriva do latim, civitas,
e que significa cidade.
É esse o compromisso do PCB. O programa de governo do PCB.
Uma cidade não é uma arquitetura de viadutos, pontes,
avenidas, se não for capaz de prover, através do Poder Público e da ampla
participação popular, suas necessidades fundamentais e essas passam pelo
exercício de direitos e deveres na busca do bem comum.
Não há bem comum sem a construção do socialismo.
Calçadas decoradas? Avenida refeita e transformada em
símbolo de uma nova era?
Educação, saúde, transportes coletivos urbanos,
meio-ambiente, cultura, que inclui preservação dos valores históricos,
saneamento básico, todos esses e outros pontos incluídos numa visão de CIDADE
CAMARADA. Esse é o PCB. Esse é um programa de governo popular.
Não é imposto de cima para baixo e nem através de interesses
de empresas, de grupos econômicos, através de partidos políticos com ideologias
capitalistas.
É decidida pelo cidadão. Pela participação popular.
Veja o caso do Rio Paraibuna. As verbas disponíveis para a
sua despoluição estão disponíveis há mais de oito anos e os dois últimos
governos não deram um passo concreto para que isso acontecesse. Não se trata de
um rio apenas. Mas de parte da vida de Juiz de Fora.
O restaurante popular está prometido desde o fim do governo
anterior e se materializa agora, em período eleitoral, mas preservados os
interesses de grupos que controlam o governo atual. Os serviços serão
terceirizados.
Em qual dessas situações a participação popular aconteceu?
Que tipo de programa é esse que a avenida é refeita na
aparência para servir a interesses de uma empresa de telefonia que presta
serviços em vários setores afins e está pronta para se instalar em Juiz de
Fora?
Produto da vontade popular? Ou produto dos interesses dos
que manipulam o cidadão?
É fácil contratar técnicos e elaborar um programa de governo
detalhado, minucioso, cheio de obras muitas vezes necessárias, importantes, mas
servindo não a cidade ou ao cidadão, apenas a projetos políticos que nada dizem
ao espírito de cidade fraterna, solidária, de CIDADE CAMARADA.
O que o PCB pretende nessa campanha eleitoral é debater com
os cidadãos de Juiz de Fora um modelo de cidade em que os serviços públicos – e
serviços públicos são saúde, educação, transportes coletivos urbanos,
saneamento, meio-ambiente, cultura, todo o espectro de competência do Município
através do Executivo e do Legislativo – assegurem direitos, respeitem o
servidor público e garantam o bem estar de cada um e não de poucos.
Educação em tempo integral. Saúde sem limites das
necessidades da população. Ações preventivas. Integração, participação, um
programa em que o principal partícipe seja o cidadão.
E a transparência seja o resultado de tudo isso.
Despejar folhas e mais folhas de um programa técnico é como
colocar uma azeitona numa empada estragada e colocá-la em forma de propaganda
como se fosse uma iguaria única.
Poucos ganham, muitos perdem. A cidade, realidade imediata
de cada um, se descaracteriza. A violência não se materializa apenas nos
assaltos, no tráfico de drogas, mas na realidade que submete o cidadão a
distorções como as que assistimos diariamente em setores essenciais da
administração municipal.
Esse é o programa do PCB – PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO –
A CIDADE CAMARADA
É DESSA FORMA, COM TODOS, COM PARTICIPAÇÃO POPULAR QUE SE
COSNTRÓI O SOCIALISMO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário